Introdução
Conteúdos Específicos
História das cidades, História ambiental, História cultural.
Anos
6º e 7º (antigas 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental)
Tempo estimado
Uma aula de 50 minutos
Desenvolvimento
Primeiramente, os alunos serão incentivados a pensar sobre as marchinhas de carnaval, uma das espécies mais antigas de música popular brasileira que ainda está presente no imaginário popular. Todos conhecem ao menos as mais repetidas marchinhas como Mamãe eu quero ou Me dá um dinheiro aí. Podem ser pensados os primórdios do carnaval de rua e como esta prática foi mudando ao longo do tempo, averiguando se algum aluno já teve a experiência de participar do carnaval de rua. Antigamente, essas festas eram muito mais ligadas à tradição e às marchinhas características, enquanto que hoje muitas vezes as músicas escutadas não são essas.
De posse da letra impressa, os alunos irão em seguida pensar sobre o que elas querem dizer. Elas retratam o problema da falta de água. Enquanto Lata d'água fala sobre a dura vida de uma mulher que vive na favela e tem que subir o morro todo dia com o pesado recipiente na cabeça, o eu-lírico de Tomara que Chova diz que já está cansado de promessas. De quem seriam essas promessas? Possivelmente, das autoridades, que deveriam solucionar o problema e dar iguais condições a todos de acesso a equipamentos básicos da vida urbana como abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica e esgotamento sanitário.
Aqui, pode-se usar também a figura abaixo, uma charge acompanhada de uma reclamação de um cidadão com relação à falta de água que faz referência à música trabalhada.
Serão trabalhadas marchas de carnaval da década de 50 produzidas no Rio de Janeiro. Ambas tratam da falta de água e da grande dificuldade que isso representa para a população. Apesar de as músicas se referirem ao Rio de Janeiro, elas podem ser usadas para pensar a realidade de outras cidades, como Belo Horizonte, pois os problemas enfrentados eram semelhantes na época.
A primeira música é Lata D'água. Esse conhecido samba foi composto em 1952, por Luís Antonio e J. Júnior, dois militares, que compuserem canções para grandes intérpretes como Odete Amaral, Marlene, Emilinha Borba e Elizete Cardoso. Suas músicas geralmente tratavam de mazelas sociais. A letra expressa um sentimento de alegria na desgraça. Para ouvir a música Lata D'água na voz da consagrada cantora Marlene, acesse este site.
A segunda música escolhida é Tomara que Chova, de 1951. Foi composta por Paquito e Romeu Gentil, dois bem-sucedidos compositores e cantores do carnaval carioca e suas músicas geralmente abordavam os dramas da vida nos subúrbios da Cidade Maravilhosa. A música obteve o primeiro lugar num concurso da prefeitura do então Distrito Federal, interpretada por Emilinha Borba (e rival de Marlene), e era cantada especialmente pelos mais pobres. Para ouvir a música Tomara que Chova, clique aqui.
Objetivos para o Aluno
A primeira música é Lata D'água. Esse conhecido samba foi composto em 1952, por Luís Antonio e J. Júnior, dois militares, que compuserem canções para grandes intérpretes como Odete Amaral, Marlene, Emilinha Borba e Elizete Cardoso. Suas músicas geralmente tratavam de mazelas sociais. A letra expressa um sentimento de alegria na desgraça. Para ouvir a música Lata D'água na voz da consagrada cantora Marlene, acesse este site.
A segunda música escolhida é Tomara que Chova, de 1951. Foi composta por Paquito e Romeu Gentil, dois bem-sucedidos compositores e cantores do carnaval carioca e suas músicas geralmente abordavam os dramas da vida nos subúrbios da Cidade Maravilhosa. A música obteve o primeiro lugar num concurso da prefeitura do então Distrito Federal, interpretada por Emilinha Borba (e rival de Marlene), e era cantada especialmente pelos mais pobres. Para ouvir a música Tomara que Chova, clique aqui.
Os alunos deverão prestar atenção ao som da música, entendendo seu ritmo como sendo o samba de carnaval (marchinha), com um estilo bem específico dessa época que consagrou diversas músicas desse tipo no imaginário popular. Depois, aos alunos serão dadas informações sobre os intérpretes originais dessas músicas, pensando sobre o contexto social deles. Refletindo sobre a letra das músicas, os alunos pensarão também no contexto social em que foram produzidas.
Conteúdos Específicos
História das cidades, História ambiental, História cultural.
Anos
6º e 7º (antigas 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental)
Tempo estimado
Uma aula de 50 minutos
Desenvolvimento
Primeiramente, os alunos serão incentivados a pensar sobre as marchinhas de carnaval, uma das espécies mais antigas de música popular brasileira que ainda está presente no imaginário popular. Todos conhecem ao menos as mais repetidas marchinhas como Mamãe eu quero ou Me dá um dinheiro aí. Podem ser pensados os primórdios do carnaval de rua e como esta prática foi mudando ao longo do tempo, averiguando se algum aluno já teve a experiência de participar do carnaval de rua. Antigamente, essas festas eram muito mais ligadas à tradição e às marchinhas características, enquanto que hoje muitas vezes as músicas escutadas não são essas.
De posse da letra impressa, os alunos irão em seguida pensar sobre o que elas querem dizer. Elas retratam o problema da falta de água. Enquanto Lata d'água fala sobre a dura vida de uma mulher que vive na favela e tem que subir o morro todo dia com o pesado recipiente na cabeça, o eu-lírico de Tomara que Chova diz que já está cansado de promessas. De quem seriam essas promessas? Possivelmente, das autoridades, que deveriam solucionar o problema e dar iguais condições a todos de acesso a equipamentos básicos da vida urbana como abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica e esgotamento sanitário.

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