Título: SANEAMENTO BÁSICO, O FILME
Ano de produção: 2007
Classificação: 12 anos
Direção e roteiro: Jorge Furtado
Produção: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Duração aproximada: 112 minutos
Gênero: Comédia
Elenco principal: Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga, Bruno Garcia, Lázaro Ramos, Janaína Kremer, Tonico Pereira e Paulo José.
Filme apresentado por: Casa de cinema Porto Alegre, Globo Filmes e Columbia Pictures.
Sinopse
O filme mostra a história da comunidade Linha de Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na Serra Gaúcha, que se reúne para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Uma comissão é organizada para pleitear a obra junto à subprefeitura. Após ouvir a reivindicação, a secretária da prefeitura reconhece a legitimidade da solicitação, porém, informa que não dispõe de verba para obras de saneamento básico, até o fim do ano. No entanto, a prefeitura tem à mão quase dez mil reais para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não for gasta, será devolvida. A comunidade então decide fazer um filme de ficção sobre a obra. O filme rodado é sobre um monstro que, por causa da poluição do rio, sofre mutações genéticas e aterroriza moradores da comunidade.
Em uma primeira discussão, descartamos a possibilidade de utilizar Saneamento básico, o filme em nosso projeto, por julgarmos na ocasião que o tratamento de esgoto foi abordado no roteiro apenas como pano de fundo da problemática principal, que seria a possibilidade de fazer cinema no Brasil utilizando poucos recursos, entre outras limitações. Entretanto, assistir ao filme novamente permitiu que desfizéssemos nossa primeira impressão e constatamos que uma abordagem bem conduzida do filme pelo docente poderia ser bastante proveitosa.
Objetivo
A atividade pretende reforçar os objetivos do projeto: desenvolvimento do senso crítico e da capacidade de discernir o discurso político do discurso técnico, reconhecer diversas mídias como possibilidades de fontes historiográficas - distanciando-as da mera ilustração -, bem como despertar uma reflexão comparativa entre as dificuldades enfrentadas no período abordado mais profundamente no projeto (a saber, 1969, 70 e 71) na cidade de Belo Horizonte e a permanência de tais dificuldades no atual contexto, não apenas na capital mineira, mas também em outras cidades.
Tempo estimado
Duas aulas de cinqüenta minutos
Proposta de atividade
Se possível, recomendaríamos exibir o filme fora do horário de aula (porém na escola, sob nossa coordenação), para evitar que ele fosse interrompido (uma vez que seriam necessárias três aulas para passar o filme). Depois de ver o filme, nossos alunos desenvolverão dois exercícios, de cinqüenta minutos cada.
Primeira aula (50 minutos)
Realizaremos uma discussão em grupo, para a qual o docente preparará um roteiro que orientará o aluno sobre os aspectos do filme que se pretende ressaltar (já esclarecidos no objetivo acima). No decorrer dessa primeira atividade, compete ao professor observar se os alunos apreenderam suficientemente o que se propôs. Quando julgar oportuno, o mestre proporá a atividade da segunda aula, que consiste na divisão dos alunos em grupos, que, na segunda aula, apresentarão uma pequena peça teatral desenvolvendo um dos aspectos discutidos na primeira aula.
Segunda aula (50 minutos)
Para essa aula, os alunos prepararão, em horário extraclasse, a montagem de uma peça teatral com cerca de 10 minutos para cada grupo, evidenciando sua capacidade de absorção do conteúdo e a criatividade com que transformam esse conteúdo em outra linguagem.
A avaliação desta e de outras atividades fica a critério do professor.
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