domingo, 14 de dezembro de 2008

Pensando os sujeitos históricos nas Megacidades
(5ª e 6ª séries ou 6º e 7º anos)

Apresentando o material


Tema:

O conjunto de atividades que compõe esse material tem como tema uma reflexão crítica acerca dos sujeitos históricos, ou seja, daqueles que protagonizam a história e/ou sua escrita. Ele foi elaborado para questionar a idéia de que apenas os grandes personagens são sujeitos históricos, de forma a permitir o entendimento, por parte do aluno, de que existem outros “tipos” de agentes da história e que estes não são necessariamente encontrados em livros e manuais históricos.
Embora seja possível construir um discurso segundo o qual as grandes cidades promovem o esvaziamento dos sujeitos (tornando-os invisíveis, anônimos, sem identidade e sem ação) os autores desejam afirmar que é justamente nas grandes cidades que outros sujeitos, que não os personagens da história oficial, parecem atuar com mais força. Os autores desse material entendem que anônimos, agentes coletivos (como multidões ou sindicatos) e vários outros, participam ativamente da história e que isso pode se tornar mais evidente quando voltamos nosso olhar para as grandes e megacidades cidades.

Objetivo Geral:

O presente material foi elaborado para ser uma ferramenta para professores de história, que pretendam trabalhar com alunos de 5ª e 6ª séries quais são os sujeitos da história. Para fazer essa discussão, este material aborda as grandes cidades, em especial Belo Horizonte, como seu objeto de pesquisa.
É para esse objeto que o aluno olhará, através de variadas fontes, procurando identificar os possíveis agentes da história. Assim, serão discutidos os sujeitos da história oficial, os anônimos dessa mesma história, as multidões e outros tantos agentes, desenvolvendo a idéia de que o reconhecimento pelo outro e o auto-reconhecimento é que constituem algo ou alguém como sujeito da história.

Objetivos Específicos:


1Articular o conhecimento adquirido do cotidiano dos alunos, assim como das aulas anteriores deste projeto para problematizar e refletir o processo de formação dos sujeitos históricos.
2Conhecer e refletir as imagens e representações da cidade onde os alunos moram.
3Trabalho pelo professor com outros tipos de fontes históricas, que não seja especifica a escrita.
4Fomentar o trabalho pedagógico que vise à promoção da noção de cidadania, e os aspectos cognitivos dos alunos.
5Propor e discutir alternativas possíveis para o ensino de história em outras perspectivas.

Fontes utilizadas:

Este material utiliza documentos da administração de Belo Horizonte, fotos, reportagens, uma música e um filme na composição de suas principais atividades. Em comum essas fontes possuem não apenas a temática abordada, mas o fato de serem de fácil acesso e de poderem ser substituídas por outras da mesma natureza que o professor entender como sendo mais adequada. Há, inclusive, sugestões de fontes alternativas em algumas atividades.
Cada fonte será devidamente identifica na descrição da aula em que for empregada e, em alguns casos, ela está anexa à própria atividade.

Descrição geral das atividades:

As atividades aqui apresentadas são variadas, utilizam cada uma um tipo de fonte histórica e foram elaboradas para ocorrerem em um mínimo de 8 e um máximo de 12 aulas, de 50 minutos cada (a critério do professor e do andamento das atividades). As principais atividades têm sua realização em sala, havendo também tarefas, avaliativas ou não, para serem realizadas pelo aluno em casa.
Elas abordam os diferentes “tipos” de sujeitos considerados pelos autores e permitem que o aluno desconstrua a idéia de que apenas os grandes personagens são agentes da história e, ao mesmo tempo, construa um novo entendimento do que é ser sujeito da história, aplicado, inclusive, a ele mesmo.
Constam ainda atividades opcionais, como uma visita orientada e o trabalho conjunto com o professor de português ou língua inglesa na utilização de uma obra literária como fonte. Estas atividades estão no final do material e também possuem a descrição do tempo de realização e demais informações.
O temo mínimo e máximo para utilização do material não prevê a utilização dessas atividades, pois elas podem substituir as indicadas como principais, acontecer paralelamente a e elas ou serem adicionas, dependendo da escolha do professor. No entanto, é possível realizar todas as atividades que este material contem em 12 aulas, sendo que para isso o professor deve sempre realizar as atividades no tempo mínimo sugerido. Exemplo: a primeira atividade apresentada no material pode ser realizada em uma ou duas aulas, para permitir a realização de todas as atividades opcionais ela deverá acontecer em apenas uma aula.

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