segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Projeto: “SIM, EU POSSO”

Objetivo
O desenvolvimento desse projeto, mais que agregar conhecimento acadêmico para as crianças, almeja promover a percepção dos alunos como cidadãos e a responsabilidade destes no progresso e na situação das cidades onde vivem, ou seja, queremos que as crianças compreendam que possuem força de decisão nos rumos dos lugares onde habitam; que ”elas não são meras peças de brickgames”.
Por isso, propomos, para melhor alcance do projeto e maior eficácia, ele seja desenvolvido de forma trans, inter ou multidisciplinar. No entanto, nessa diretriz que se segue, a ênfase recairá sobre os professores de história. Mesmo assim, assinalaremos opções de inserção e abordagem para outras disciplinas, como um pontapé inicial, e que necessita de um desenvolvimento mais refinado na escola, pelos professores participantes.
Inicialmente, planejamos para seu alvo as crianças de 5ª e 6ª série, que se encontram na iniciação da vida social e política, que começam a compreender o mundo em que vivem mais criticamente. Porém, percebemos que as pessoas, independentemente de grau de escolaridade, não se vêem como integrantes sociais ativos, o que se apresenta como um grande problema para a melhoria da vida de todos e do mundo. Por esse motivo, recomendamos que esse projeto envolva, além de mais de uma disciplina, diversas séries, promovendo uma mobilização global da escola e um interação significativa de seus componentes.
Características do projeto:
Duração de 12 aulas;
História temática, sem progresso cronológico;
De disciplina isolada à trans-disciplinar;
Para alunos de qualquer série, mas em especial aos de 5ª e 6ª;
Ampliar os conhecimentos sobre cidadania e atividade social;

Materiais utilizados
Livros;
Periódicos e revistas;
Filmes e documentários;
Músicas;
Game;
Internet;
Imagens ( fotografias e pinturas);

Desenvolvimento do trabalho


Diretriz:
Abaixo, o desenvolvimento do trabalho foi dividido em aulas de 50 minutos, cada uma contendo uma atividade diferente. No entanto, essas diretrizes, assim como as indicações de materiais e interpretações sugeridas, não devem ser consideradas como únicas possíveis ou como um programa a ser cumprido. Nós professores sabemos que cada aluno, cada classe responde de forma diferente aos estímulos acadêmicos e que isso deve ser respeitado. O professor tem total autonomia para alterar os meios, uma vez que conserve a finalidade.

1ª aula:
O professor irá apresentar o projeto, como ele possivelmente vai se desenvolver durante o período previsto e a sua finalidade, ou seja, como decorrerão as atividades e como ele pretende abordar a temática da participação cidadã ativa nas cidades. O objetivo é estabelecer um “jogo aberto” com os estudantes.
A partir daí o professor propõe a divisão de grupos, de acordo com as características de cada turma, para a apresentação dos dois trabalhos finais. Partindo dessa divisão, ele questionará os alunos acerca de como eles enxergam sua cidade, benefícios e problemas, avaliando o conhecimento prévio dos alunos acerca do tema. Essas mesmas perguntas serão levadas pelos estudantes à outros integrantes da cidade, como uma pesquisa extra-classe, cujos resultados serão trazidos na próxima aula.
São inúmeras as perguntas possíveis, como por exemplo:
Como você se sente em relação ao meio social em que vive?
Você acredita que “sua cidade” oferece o necessário para o mínimo conforto dos concidadãos?
Perto da sua casa, você encontra tudo do que precisa?
Você acredita ter poder modificador em sua cidade?
Você acha que as outras da sua cidade têm as mesmas condições de vida que você? Em que proporção vivem melhor ou pior?
Acredita que sua cidade está em melhores condições que as mais antigas? Em quais aspectos?
O que deveria melhorar?

Para cada grupo o professor indicará, via sorteio ou deliberação, um tipo de cidade (do passado, presente e futuro, como as cidades clássicas, medievais, muçulmanas, coloniais, pré-hispânicas, orientais, atuais, megalópoles, projeções futurísticas e etc. cada um desses grupos desenvolverá uma pesquisa, fazendo uso de bibliotecas, internet, museus e arquivos, para montar um material expositivo que deve ser apresentado nas 5ª, 6ª e 7as aulas. O intuito do trabalho é que as crianças identifiquem os problemas das cidades e proponham resoluções para eles.

2ª aula:
Iniciar o debate acerca dos resultados da pesquisa realizada extraclasse. Durante a apresentação de imagens das cidades, enumerar alguns problemas e conquistas das cidades do passado. Pode-se utilizar livros didáticos com descrição das cidades. A partir daí, estimular o raciocínio dos alunos em direção às soluções dos problemas.
3ª e 4ª aulas:
Exibir o documentário sobre Dubai, produzido pela National Geographics e discutir acerca do que tem sido tomado como cidade desenvolvida, do futuro.
Pedir para os alunos assistirem o filme Minority Report, e fazer um relatório enumerando os problemas que essa cidade do futuro possa apresentar e as soluções possíveis encontradas para elas. Nesse debate o professor de história pode trabalhar conjuntamente com os professores das demais áreas, como ciências ( biologia e química), geografia e inglês, promovendo discussões acerca de transporte, utilização do espaço físico, segurança, utilização de tecnologias, falhas legislativas, direito de escolha, entre outras.
5ª, 6ª e 7ª aulas:
Os grupos divididos terão uma aula cada para apresentarem todo o resultado das respectivas pesquisas a respeito do seu tema. Poderão apresentar maquetes, teatros, fotografias próprias, imagens variadas, músicas, vídeos, pinturas, desenhos e etc. Nesse momento, eles podem requerer o auxílio do professor de artes para a interpretação dos materiais encontrados e para a confecção dos materiais da apresentação.
8ª e 9ª aulas:
O professor deve montar um círculo no qual os grupos avaliarão os trabalhos alheios, apontando outros problemas e outras soluções.
Depois desse debate, uma nova divisão dos grupos acontecerá, para o desenvolvimento do segundo trabalho coletivo. Essa nova atividade consiste em montar, dentro da sala, uma pequena cidade, com divisões de cargos e classes sociais: prefeito, rei, aristocracia, gabinete, vereadores, pobres, ricos, e etc. A atividade deve ser desenvolvida pela sala inteira.
Metade da sala comporá uma cidade do passado, escolhida por eles depois das apresentações. A outra metade escolherá um projeto de cidade do futuro. Ambas deverão estabelecer projetos e planos de desenvolvimento, traçando mapas, maquetes. Durante as apresentações os alunos devem se caracterizar e explicar, pessoalmente ou através de curta metragens, o desenvolvimento do seu plano. O outro grupo enquanto isso deve anotar quais defeitos a cidade apresenta.
Dentro dessa cidade é importante não se esquecer de incluir os marginalizados (pobres, mendigos, desempregados, inválidos) e os corruptos (prefeito, rei, vereadores). É importante que, através dessa atividade as crianças entendam que diversos fatores prejudicam o desenvolvimento da cidade, inclusive a corrupção.
Os alunos se reunirão em casa para definir orçamentos, funções, planejamentos, e montar o material visual.
10ª aula:
Apresentação dos grupos. Análise dos orçamentos, desvios de verba, responsabilidades de cada integrante da cidade, e outros problemas que podem surgir. Explanação acerca da forma de governo escolhida e conjuntura social de onde surge e em que resulta. Os alunos podem fazer uso de nomes e exemplos históricos.
Os alunos que foram os corruptores devem explicar como corromperam os demais e quais foram os prejuízos para a cidade. Partindo dessa constatação, os alunos discutirão rapidamente sobre os deveres e direitos dos cidadãos e as possíveis formas de mobilização social.
11ª aula:
Avaliação escrita em forma de dissertação na qual os alunos deverão escrever sobre os deveres, direitos, avanços e problemas das cidades, embasados nas discussões e apresentações anteriores.
12ª aula:
Confraternização entre alunos e professores, exposição de todos os materiais confeccionados, e entrega de atividade para a recuperação paralela dos alunos que não responderam aos conteúdos.
De Curral Del Rei à Belo Horizonte: a construção da nova capital e os dias atuais.

Parte 1
Objetivo da atividade: Promover entre os alunos o questionamento “para quem foi feita a cidade”. A pergunta para quem foi feita deve ser usada para estimular os alunos a pensarem sobre os moradores do Curral Del Rei e os moradores que ocuparam a cidade após ela ser construída.
Conteúdo: Para o professor, leitura da bibliografia indicada.
Recursos:
Imagem 1 :BH ALB 01033 Rancho velho de Papuda .
Imagem 2: BH ALB 01023 Parte do bairro Funcionários
Legenda: Imagem 1- BH ALB 01033 Rancho velho de Papuda. Autor não identificado. Data 1894 e 1895. Conteúdo: Rancho da Papuda, localizado um pouco abaixo do local onde foi construída a Praça da Liberdade, entre a Av. João Pinheiro e a Rua Sergipe. A moradora do rancho aparece junto ao casebre de pau- a – pique. Museu Histórico Abílio Barreto.
Legenda: Imagem 2 - BH ALB 01023 Parte do bairro Funcionários. Autor não identificado. Datas 1896. Conteúdo: Vista parcial do bairro Funcionários nas proximidades do Palácio da Liberdade em construção (fundo à esquerda). Museu Histórico Abílio Barreto.
Lembrete: essas imagens podem ser projetadas, ou impressas em tamanho maior.
Estratégias: O professor deve orientar os alunos na leitura das imagens apresentadas. Algumas questões devem ser levantadas:
Professor essas imagens são da mesma região, proximidades de onde hoje é o Palácio da Liberdade. Porém na imagem 1 é a antiga moradora do Curral Del Rei conhecida como Papuda, isso devido ao Bócio, comum na região pela falta do sal Iodo na alimentação. Já a imagem 2 a moradora foi retirada e foram construídas as casas para a nova capital.
Os alunos devem ler as legendas das imagens.
Devem anotar, em forma de um pequeno texto, os pontos que observaram a partir da legenda.
De que material a casa da imagem 1 foi feita, esse material com o qual a casa foi construída nos diz algo sobre a condição financeira da moradora?
De que material as casas da imagem 2 foram feitas?
Na opinião dos alunos a moradora da casa da imagem 1 teria condições de adquirir um imóvel no terreno onde era sua casa anteriormente.
Obs.: Durante ou depois desses questionamentos os alunos devem fazer anotações sobre o que conseguiram perceber.
Sugestão de pesquisa para os alunos:
Para onde foram os moradores de Curral Del Rei?
Quais moradores vieram ocupar a nova capital?
Teve moradores que trabalharam na construção da cidade, mas não receberam casas na nova capital? Se sim, para onde eles foram?
Lembrete ao professor:
Durante a construção da nova capital dois grupos receberam casas do governo: os ocupantes dos altos cargos da Comissão Construtora da Nova Capital e alguns proprietários de Ouro Preto (antiga capital). As pessoas mais pobres que trabalharam na construção da cidade, assim como os antigos moradores de Curral Del Rei, não tinham condições de comprar um terreno na Nova Capital, devido à valorização dos terrenos, e povoaram as regiões próximas do que hoje conhecemos como Avenida do Contorno. 1
Nesse ponto o objetivo é fazer com que os alunos reflitam sobre a situação das pessoas com menor condição financeira.

Parte 2

Objetivo da atividade: Mostrar aos alunos os ponto de vista da elite da época e questionar: será que para essa elite a saída forçada dessas pessoas para outros lugares era um problema?

Conteúdo: Para o professor, leitura da bibliografia indicada

Recursos:
Imagem 3: BH ALB01 008 título: Jornal A capital de 12 de dezembro de 1897


Legenda da imagem3: BH ALB01 008 título: Jornal A Capital de 12 de dezembro de 1897. Autor não identificado. Conteúdo: Cópia da fotografia da primeira página do jornal “A Capital” do dia 12 de dezembro de 1897, data da inauguração da cidade de Minas, atualmente Belo Horizonte. Museu Abílio Barreto.

Obs.: O jornal está escrito no português da época, seria melhor que a professora transcrevesse o jornal e passasse para a turma. Essa imagem também pode ser impressa em tamanho grande ou projetada.

Estratégia: Os alunos devem analisar e questionar a escrita do jornal:

Quem escreveu o jornal?
Será que essa pessoa já morava aqui antes da construção da Nova Capital?
O jornal se apresenta a favor da construção da Nova Capital?
A quem ele homenageia?
Essas informações devem ser reunidas pelos alunos em forma de pequeno texto.
Lembrete ao professor:
Informações sobre o jornal: Segundo jornal publicado em Belo Horizonte, seu proprietário e diretor foi Coronel Francisco Bressane de Azevedo. Iniciou as publicações em 28/01/1896 e parou em 04/08/1898. A Capital no terreno político estava filiada ao PRM (Partido Republicano Mineiro).2
O objetivo dessa atividade é fazer com que o aluno perceba a posição favorável da elite que aqui se instalou em relação à mudança da capital. A nossa forma de pensar hoje, os problemas que levantamos, são diferentes da forma de pensar da elite dessa época. O fato da cidade não ter sido feita para as pessoas que habitavam a região anteriormente talvez não incomodasse a Comissão Construtora e a elite que veio habitar Belo Horizonte.

Parte 3

Objetivo da Atividade: Estimular os alunos a pesquisarem sobre a situação atual de Belo Horizonte.
Conteúdo: Para o professor, leitura da bibliografia indicada
Recursos: Pesquisa no site da prefeitura de Belo Horizonte (www.pbh.gov.br) e pesquisa no bairro onde os alunos moram.

Estratégia:
Pedir aos estudantes para pesquisarem no site da prefeitura de Belo Horizonte e analisarem os seguintes aspectos:
Se na época de sua construção a cidade expulsou seus moradores de baixa condição econômica, será que hoje ela integra os diversos tipos sociais constituintes da cidade?
E mais a prefeitura disponibiliza espaços de atuação para as pessoas?
Será que um discurso segregador teria espaços de atuação no contexto atual?
A prefeitura possui algum projeto que busca oferecer auxílio às classes menos favorecidas economicamente?
Pesquisa no bairro:
Os alunos devem verificar se a prefeitura realiza alguma atividade que tenha como objetivo criar espaços de atuação para os moradores ou ações sociais, ações visando à melhoria das condições de vida da população, nas proximidades de sua casa ou bairro.
Qual a forma de governo adotada no Brasil?
Essa forma de governo adotada influencia na possibilidade de participação dos habitantes? Por quê?
A professora deve trabalhar com os alunos alguns problemas urbanos e separá-los em dois quadros:
Problemas que podem ser resolvidos pelos moradores do bairro.
Problemas que não podem ser resolvido por eles.
Sobre o que podem ser resolvidos por eles:
Como se daria organização das pessoas da comunidade para resolvê-lo? Poderia ser através da Associação de Bairro?
Sobre os que não podem ser resolvido pelos moradores?
Qual seria a melhor forma de fazer o Prefeito saber desse problema que está acontecendo no bairro?
Lembrete: É importante nesse ponto a professora ressaltar que algumas coisas cabem ao governo resolver, e deve ser buscada uma forma institucional de levar esse problema até ele, essa forma pode ser um “abaixo assinado”. Pois afinal pagamos muitos impostos, e esse dinheiro deve ser usado em nosso favor. Mas também os moradores precisam construir entre si laços de solidariedade, e se - unirem para resolver pendências que estão ao seu alcance serem resolvidas.

Parte 4

Objetivo da atividade:
Os alunos perceberem que em algumas formas de governo os espaços de atuação para a população são restritos ou se quer existem.

Conteúdo: Professora e alunos devem pesquisar sobre a forma de governo de uma cidade Medieval.

Recurso: Pesquisa sobre uma cidade Medieval e comparação com a cidade Belo Horizonte. Observar durante a pesquisa:
Se a forma de governo adotada nessa cidade cria espaço de atuação para seus habitantes?
Se sim, quais são?
Se não, essas pessoas reagiam?

Estratégia: A turma deve se organizar e:
Representar uma sociedade Medieval: os alunos devem representar os agentes sociais, buscando mostrar se as pessoas comuns podiam participar das decisões referentes à cidade.
Se não, quem era responsável por essas decisões?
Após a pesquisa a professora deve orientar os alunos a refletirem sobre a forma de governo presente nas duas cidades Medieval e Belo Horizonte (estudada anteriormente).
Os alunos devem escrever os pontos principais de suas idéias.
No final a professora pode solicitar os alunos para reunirem em um único texto os pequenos textos que eles foram escrevendo ao longo desse estudo.



*O tempo gasto para cada atividade fica a escolha do professor e em equilíbrio com o que o perfil da turma permitir. Cada parte gastaria uma 1 aula, mas talvez em alguns tópicos seja necessário gastar mais aula. Na parte 3 e 4 fica a escolha do professor fazer a pesquisa com os aluno durante a aula ou pedir que eles façam a pesquisa em casa.

Bibliografia indicada ao professor:

JULIÃO, Letícia. Belo Horizonte: itinerários da cidade moderna (1891 – 1920). In: DUTRA, Eliana de Freitas. (org.). BH: Horizontes históricos. Belo Horizonte, C/Arte, 1996.
BARRETO,Abílio. Belo Horizonte: Memória Histórica e descritiva.História antiga e História Média.Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais.1995

domingo, 14 de dezembro de 2008

8° Aula: Conclusão

Última etapa:

Como conclusão das discussões e atividades propostas anteriormente os alunos devem produzir uma simulação de matéria de tele-jornal e escreverem uma notícia do tipo das postadas em portais de notícias da internet (G1, BBC Brasil, Uai, UOL, etc.)

Primeira parte:

Dividir a sala em grupos e pedir para que os alunos escolham temas que tenham a ver com o problema dos transportes nas grandes cidades: poluição, congestionamento, alternativas ecológicas, etc.

Segunda parte:

Propor que eles pesquisem e selecionem reportagens que abordem essa temática. Pesquisar em portais na internet (G1, BBC Brasil, etc.), em jornais e revistas na biblioteca da escola e também em casa, e em tele-jornais assistidos em casa. É importante que eles pesquisem notícias de Belo Horizonte, nacionais e também internacionais.

Os grupos também devem levantar os problemas de trânsito em suas comunidades ou próximo à escola. Se quiserem podem também montar pequenos questionários para serem aplicado aos outros colegas, aos professores e funcionários da escola, vizinhos e parentes. Os questionários devem ser montados de acordo com a temática de cada grupo, e podem conter questões do tipo “Qual o meio de transporte utilizado para ir ao trabalho/escola?”, “Quanto tempo demora de casa até o trabalho/escola?”, “Você enfrenta engarrafamentos diários?”, “Quanto tempo a mais você gasta quando há engarrafamentos no seu trajeto diário?”, “Você percebe o excesso de poluição sonora produzida pelos carros?” e etc.


Terceira parte:

Por fim, com o material em mãos os alunos devem produzir um texto usando como modelo alguma reportagem da internet, e em seguida montarem uma apresentação em formato de tele-jornal. Tanto no texto quanto na apresentação os alunos devem relacionar as questões mais gerais envolvendo o tema (notícias nacionais e internacionais) com as questões mais regionais, presentes nas notícias locais e nos levantamentos feitos pelos alunos.

O professor deve avaliar a capacidade de trabalho em grupo dos alunos, bem como a capacidade deles de relacionarem os problemas gerais encontrados com os problemas em sua comunidade.

7° Aula: Desenvolvimento das visitas acompanhadas

Primeira parte:

Discussão da evolução do transporte no mundo e no Brasil. Utilização do site dado para uma análise histórica.

• O que melhorou?
• O que está pior?
• Como fazer para melhorar a situação do transporte.


Segunda parte:

Após a discussão, começar a utilização das fotografias. Montar um mosaico com as fotos/imagens de cada região no formato do mapa da cidade de Belo Horizonte

Começar a discussão sobre a pesquisa em cada região.

• Quais são as diferenças entre elas?
• Existem regiões mais privilegiadas?
• Existem regiões onde há uma situação crítica?
• O que fazer para melhorar o trânsito nas diversas regiões?
• Como diminuir a poluição do ar e sonora?

Terceira Parte:

Por fim, utilizar as fotos de onde moram para realizar uma discussão sobre os problemas que os afetam diretamente e como resolvê-los.

6º Aula: Visita - Arquivo Público da Cidade e Museu Histórico Abílio Barreto

Observação: Inicialmente já ter pedido e orientado os alunos, na última aula, para que chegassem mais cedo para a visita acompanhada ao Arquivo Público da Cidade e ao Museu Histórico Abílio Barreto.

- Visita ao Arquivo Público da Cidade com o intuito de conhecer melhor a história do transporte em Belo Horizonte. Observação dos periódicos e imagens antigas e leitura rápida da evolução dos transportes, quais eram os problemas de cada tipo e o que era feito para resolvê-los.

- Visita ao Museu Histórico Abílio Barreto para conhecer a história da cidade. Lá os alunos poderão ter acesso às fotografias e ver como eram as ruas e meios de transporte utilizados em Belo Horizonte. Além disso, irão perceber a evolução da própria cidade, suas ruas e avenidas, e o surgimento de novas regiões.

- Após as visitas o professor dará a seguinte tarefa: A sala será divida em grupos. Cada grupo ficará responsável por pesquisar assuntos relacionados a transporte em uma região da cidade. Eles devem trazer fotos/imagens de cada região, para que na próxima aula seja montado um mosaico com as fotos no formato do mapa da cidade de Belo Horizonte, visto no Museu Histórico Abílio Barreto. Os alunos também deverão tirar fotos do trânsito e das ruas de onde moram para que possamos discutir como o assunto nos afeta diretamente. Por fim, o aluno deverá entrar no site www.museudantu.org.br, que é um site sobre a história e evolução do transporte, desde a Antiguidade até os dias de hoje. Há uma parte que se refere apenas ao Brasil também.